A Diocese de Cruz das Almas em comunhão com o Papa Francisco celebrará a Abertura do Jubileu da Esperança no dia 29 de dezembro, solenidade da Sagrada Família. Conforme o rito próprio, a celebração iniciará com concentração dos fiéis numa igreja, que será a Capela São Francisco no Bairro Lauro Passos em Cruz das Almas às 16h, de onde os fiéis iniciarão a peregrinação até a Catedral de Nossa Senhora do Bom Sucesso onde o Bispo Diocesano Dom Antonio Tourinho Neto presidirá a Missa Pontifical com o Rito de Abertura do Ano Santo.
São esperados fiéis clérigos e fiéis leigos de todas as paróquias e comunidades da Diocese para esse momento de unidade e de júbilo. A celebração marcará o início deste ano repleto de atividades e peregrinações proposta pela Igreja para que cada fiel possa fazer a experiência do amor misericordioso de Deus, além de motivar cada um a ser Peregrino de Esperança.
Segundo o Papa Francisco:
Devemos manter acesa a chama da esperança que nos foi dada e fazer todo o possível para que cada um recupere a força e a certeza de olhar para o futuro com espírito aberto, coração confiante e mente clarividente. O próximo Jubileu poderá favorecer imenso a recomposição dum clima de esperança e confiança, como sinal dum renovado renascimento do qual todos sentimos a urgência. Por isso escolhi o lema Peregrinos de esperança. Entretanto tudo isto será possível se formos capazes de recuperar o sentido de fraternidade universal, se não fecharmos os olhos diante do drama da pobreza crescente que impede milhões de homens, mulheres, jovens e crianças de viverem de maneira digna de seres humanos.
O Jubileu 2025 será oficialmente inaugurado na Igreja no dia 24 de dezembro de 2024, às 19 horas, com o rito da Abertura da Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro pelo Santo Padre, que presidirá depois à celebração da Santa Missa na noite de Natal do Senhor, no interior da Basílica.
Na Diocese de Cruz das Almas as peregrinações estão previstas para acontecer nas 3 Igrejas Jubilares: Catedral Nossa Senhora do Bom Sucesso em Cruz das Almas, Basílica Nossa Senhora da Purificação em Santo Amaro e Santuário Diocesano de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão em Belém de Cachoeira.
O Jubileu representou sempre na vida da Igreja um acontecimento de grande relevância espiritual, eclesial e social. Desde que Bonifácio VIII, em 1300, instituiu o primeiro Ano Santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, a cinquentenária e por fim fixada de vinte e cinco em vinte e cinco anos –, o fiel e santo povo de Deus viveu esta celebração como um dom especial de graça, caraterizado pelo perdão dos pecados e, em particular, pela indulgência, expressão plena da misericórdia de Deus.
Lembra o Santo Padre, motivando-nos a viver esse Ano Santo como povo peregrino que confia no perdão de Deus e recorre à sua misericórdia infinita na caminhada rumo ao céu.